O povo de Feira me conhece, tudo o que tenho foi conquistado com meus esforços, afirma Ronald

À reportagem do De Olho na Cidade, o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho afirmou que está tranquilo em relação às acusações e bloqueio dos seus bens. Segundo ele, nada do seu patrimônio foi adquirido com dinheiro público, e que casas, terrenos e outros, em sua maioria são oriundos de herança, principalmente a residência em que ele mora, que é da sua esposa. O ex-gestor ainda contou que não foi ouvido e que ficou sabendo do bloqueio através do contato da nossa equipe.

Ronaldo afirmou que possui mil tarefas de terra, metade de herança do seu pai e metade adquirida antes de entrar na política, há mais de 40 anos. “A casa que eu moro é de herança, de minha esposa, que foi dada pelos seus pais quando casamos, tenho um pequeno apartamento em Salvador, adquirido há 38, 40 anos, não era homem público, uma casa na ilha que não visito há 5 anos, desde lá que tento vendê-la, mas também foi adquirida há mais de 30 anos, isso é o meu patrimônio”, confirmou.


O ex-prefeito aproveitou e fez uma declaração, que segundo ele, nunca tinha revelado. “Há dois a três anos atrás foi quebrado o meu sigilo bancário e todas as informações prestadas foi que tudo estava normal. Não tive o direito da defesa, não fui consultado e tendo este direito vamos provar que não houve nenhuma irregularidade. Ainda não tinha conhecimento, não consegui falar com o advogado e em consideração a vocês e aos ouvintes, estou prestando estes esclarecimentos”, afirmou.

Em relação aos valores, Ronaldo explica que são valores altos, pois tratam-se de pagamentos de pessoal. “Isso é uma coisa bem simples, essa licitação é de pessoal, isso vai dar o direito da defesa, o MP se baseou numa informação dada por uma auditoria da CGU que foi divulgada no final de 2018, sobre isso já temos todos os levantamentos. Como nunca fui citado em nenhum momento, mas nesta agora colocaram meu nome, terei o direito da defesa, faremos sem nenhuma dificuldade, isso é chato, claro que é, quem teve uma vida como eu, 50 anos de servidor público, sem ter nada na vida, e vem uma decisão dessas, que nem fui ouvido, baseado numa informação de um técnico, é complicado. Por isso, vamos falar através do advogado, no momento adequado responderemos todas as questões que vierem para mim. Acho impossível um valor desta natureza, pois é pagamento de pessoal, como superfaturar? Acredito no julgamento justo e correto”, disse.

Quando perguntado se isso iria interferir no pleito eleitoral deste ano, Ronaldo levou também com muita tranquilidade. “Não sei, o povo de Feira me conhece, conhece a minha vida, minha e de outras pessoas, se eu tivesse um dinheiro desse na minha vida… As pessoas se surpreendem com a casa que moro, repetindo é simples, de herança, mas vamos falar através dos advogados, no tempo certo iremos falar”, concluiu. 
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