Variante Delta circula em Feira de Santana há mais de um mês


Variante Delta circula em Feira de Santana há mais de um mês



 

Um dos casos da variante Delta foi detectado em Feira de Santana e em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (27) pela prefeitura e o Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19, foi informado que a variante circula na cidade há mais de um mês.

A infectologista Melissa Falcão, coordenadora do comitê, afirmou que o caso confirmado em Feira de Santana trata-se de um homem de 51 anos, que apesar de ter idade para se vacinar, não recebeu nenhuma dose de vacina contra a covid-19. Segundo ela, ele não tem contato direto no domicílio e ninguém próximo que adoeceu. A médica frisou também que o paciente trabalha em um estabelecimento comercial e apresentou sintomas leves da doença como tosse, perda de olfato, paladar e dor toráxica. Ele não usava máscara regularmente.

“Não saiu do município de Feira de Santana e isso mostra que provavelmente a variante além de estar circulando há mais de um mês na nossa cidade já pode estar em transmissão comunitária. Mas, isso ainda não dá para afirmar, estamos ainda finalizando a investigação, pois a investigação foi ontem no final da tarde. Mas, tudo indica que já seja uma transmissão comunitária. Daremos outras informações assim que a análise for finalizada”, disse.

Melissa declarou ainda que nesta análise inicial, nenhum caso ativo próximo a essa pessoa infectada com a variante Delta foi identificada e o município está junto com o estado tentando identificar pessoas próximas a moradia e ao trabalho desse paciente que tenham tido covid no período próximo para tentar genotipar e identificar todos eles para ver a proporção desta cepa na comunidade.

“Os casos de variante Delta têm aumentado em todos os estados e sabíamos que era uma questão de tempo até chegar à Bahia. Temos um entroncamento rodoviário e a vigilância epidemiológica da cidade é ativa e trabalha na intenção de identificar precocemente tanto as cepas, quanto qualquer doença que venha chegar ao município. As medidas já estão sendo tomadas e nós vamos fazer coletas próximas a essas pessoas não apenas familiares, conhecidos, mas de várias pessoas no local onde a pessoa mora, tanto com sintomas quanto tem sintomas para identificar o vírus das pessoas que deram positivo. Para termos essa proporção, isso já está sendo programado, a análise genotípica com o município e o estado”, pontuou.

Segundo Melissa Falcão, há uma dificuldade para identificar essa variante, porque não há material disponível para analisar o genótipo. Os fornecedores do material, fornecem para o mundo inteiro. A identificação foi por amostragem.

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