O governo da Espanha planeja deixar registrados os nomes dos habitantes do país que não tomarem a vacina contra o coronavírus. A lista será compartilhada com outros países da União Europeia, segundo o ministro da Saúde.
A pretensão nasceu após uma pesquisa recente do Fórum Econômico Mundial-Ipsos sobre a confiança na vacina que mostra que a intenção de vacina caiu 8 pontos entre agosto e setembro na nação, ficando em 64%.
De acordo com cientistas, a taxa ideal de pessoas vacinadas para atingir a imunização de rebanho é estimada em 70%, a depender da eficácia da vacina.
A vacina não é obrigatória na Espanha, mas o Ministério da Saúde acredita que a melhor saída da pandemia seria a vacinação em massa. Segundo o representante da pasta, o governo acompanhará as recusas das vacinas, mas o documento não virá a público e não infringirá a privacidade de dados. Ele reforça que o não comparecimento é um direito do cidadão, mas afirma considerar um “erro”.
A partir de janeiro, o país já estará cumprindo a primeira etapa de imunização, com a vacinação de idosos, funcionários de asilos e profissionais da saúde. Até março, o governo espera, através de convocações pelo sistema público de saúde do país europeu, vacinar 2,5 milhões de residentes.
A Espanha registra, até hoje (29), mais de 50 mil mortes.
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