Após abordagem considerada violenta, policial militar que foi acusado de agressão e racismo em abordagem, Laercio, teve declaração forte de sua defesa. Em coletiva de imprensa na segunda-feira (10/2), o advogado Dinomerson Nascimento alega que o agente não foi racista em ação policial.
INOVAÇÃO: Secretário de Educação anuncia matéria Empreendedorismo em Amélia Rodrigues
“Laercio, em momento algum, cometeu qualquer crime de racismo, sem sombra de dúvida. E isso vai ser provado, se tiver processo criminal. Algumas pessoas estão sendo ouvidas, inclusive as que presenciaram os fatos. Estou aguardando chegar em minhas mãos o vídeo completo e vocês entenderão o que aconteceu naquele momento”, disse o advogado.
Além disso, Dinomerson afirma que o policial sofre abalos psicológicos graças às acusações que a população tem feito. “Ele teve que bloquear as redes sociais, não está saindo nas ruas, por um fato que ele sequer cometeu”, defendeu.
O advogado também acusa o comandante geral da PM, coronel Anselmo Brandão, e o governador do estado, Rui Costa, de abuso de autoridade.
“O comandante geral e o governador do estado estão antecipando a reprimenda de um policial que sequer foi instaurado qualquer processo em desfavor dele. A partir do momento que eles vão à imprensa culpabilizando o policial, cometem crime de abuso de autoridade, sim.”, afirmou.
Anteriormente a defesa do militar havia alegado que, no momento da abordagem, Laercio tinha um jovem negro baleado dentro de sua viatura. Segundo o advogado, o policial prestando socorro.
“Naquele exato momento, ele estava com uma pessoa baleada no carro, um negro, baleado no carro, que ele estava dando socorro, em uma troca de tiro que ele não teve nada a ver. [A abordagem] foi um fragmento de toda uma noite de serviço. Tinha ocorrido uma troca de tiros entre traficantes ali. Se eu não estou enganado, quatro pessoas baleadas.”, alegou.
0 comentários:
Postar um comentário