Cobra ataca no entorno do Santos Dumont



Mulher diz que foi picada no estacionamento do aeroporto











Cobra ataca no entorno do aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio 


RIO - Não foi na Floresta da Tijuca nem em uma cidade serrana. Uma mulher contou ter sido atacada por uma cobra, domingo, no Rio, num lugar para lá de inusitado — o estacionamento do Aeroporto Santos Dumont. A picada, ao que tudo indica, foi de uma jararaca, como mostrou nesta segunda-feira o “RJ TV”, da Rede Globo.





Ana Karina de Moraes tinha ido ao aeroporto com o marido e os dois filhos para deixar um parente, que embarcaria para Salvador, na Bahia. Após se despedir e voltar para o carro, deixado no estacionamento diante do terminal, ela contou ter sentido uma dor forte num pé.

— Na hora, não prestei atenção no que havia acontecido, só senti uma dor muito forte. Tentamos olhar debaixo dos carros para procurar o bicho, mas a cobra já tinha fugido — contou a vítima, que está internada em observação no CTI do Hospital Casa de Portugal, no Rio Comprido.

Ana Karina foi picada no calcanhar. Ela tirou uma foto na qual é possível ver dois “furinhos”, as marcas dos dentes do animal. Segundo biólogos, a cobra não chegou a eliminar veneno.

— Trata-se de uma picada seca, um bote seco. A cobra não não eliminou o veneno. Pelo que vimos nas fotos e pela região onde o fato aconteceu, no Rio, provavelmente a picada foi de uma jararaca — afirmou ao “RJ TV” o biólogo Claudio Machado, do Instituto Vital Brazil.

Médicos do Instituto Evandro Chagas, da Fiocruz, foram procurados e afirmaram que não havia necessidade de aplicar o soro antiofídico para neutralizar o veneno, já que ele não foi inoculado na vítima.


 


De acordo com Machado, que estuda cobras há três décadas, o verão é a época de nascimento de filhotes.

— Quando a temperatura começa a subir, é hora do nascimento de filhotes. A gente pode encontrar uma fêmea parindo até 50 ao mesmo tempo. Temos que tomar muito cuidado porque os animais são pequenos e estão praticamente camuflados no ambiente. A pessoa não vê, acaba tocando no animal, pisando e causando um acidente — alertou Machado, lembrando que, em caso de picada de cobra, é preciso procurar um serviço de emergência imediatamente.

A direção do estacionamento não se pronunciou sobre o caso.








 
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