A família do menino Bryan fez uma manifestação em frente ao Hospital Estadual da Criança cobrando respostas após a morte da criança que não foi atendida na unidade por protocolos hospitalares. O pai da vítima, Luciano Barreto, alega que o HEC omitiu socorro e que a Unidade de Pronto Atendimento para qual o paciente foi enviado, demorou para prestar o atendimento.
“Todos estão nos apoiando. A minha esposa Natália está medicada e não pôde estar aqui hoje. A gente quer lutar por todas as crianças. Foi doloroso quando a gente entrou na sala e Bryan com os nariz e boca sangrando e a bolsa de sangue na caminha onde ele estava”, relatou Luciano.
O avô de Bryan, Eliel Bastos disse que vão lutar pela investigação do caso com o acompanhamento de um advogado. “É muito difícil entender como o hospital não consegue atender uma criança quando chega aqui. A mãe sai de sua casa, pega um ônibus com dificuldade para chegar aqui e não ter atendimento.”
Sobre o caso de Bryan, o HEC havia emitido uma nota durante a semana. Confira na íntegra:
O Hospital Estadual da Criança informa que lamenta o ocorrido e que se solidariza com os familiares. O serviço social da unidade hospitalar está disponível para quaisquer esclarecimentos aos familiares.
Na oportunidade, o hospital informa que segue, para classificação de risco, o protocolo do Humaniza SUS para todos os pacientes que dão entrada na emergência, no qual são avaliados os sinais vitais, incluindo temperatura, sintomas, hemodinâmica do paciente, comorbidades, estado geral e nível de consciência. O HEC é uma unidade de alta complexidade. Pacientes classificados como azul e verde são encaminhados para atendimento em unidades de menor complexidade, conforme a rede de atenção do estado.
Durante todo o tempo, o HEC se mantém sempre disponível para receber o paciente, caso ocorra mudança no estado de saúde, por meio de pedido de transferência.
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