FEIRA DE SANTANA
Desde que passaram a funcionar em Feira de Santana, os novos pontos de parada destinados ao embarque e desembarque de passageiros do Transporte Intermunicipal vem causando insatisfação tanto por parte dos permissionários como também dos passageiros e comerciantes que alegam dificuldades após a alteração nos pontos.
Em reunião realizada na Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agerba), o deputado estadual Robinson Almeida, que é presidente da Comissão Especial para Regulamentação do Transporte, informou que diante das reclamações estão buscando alternativas para resolver a situação, uma dessas alternativas é abrigar algumas linhas os no Terminal Rodoviário de Feira de Santana.
“Nós estamos buscando alternativas, porque todo mundo está reclamando da mudança do roteiro das linhas, já funcionava há muito tempo com origem e destino definida no centro da cidade e muitas linhas foram tiradas desse roteiro e isso tem dificultado o acesso das pessoas até o centro de Feira de Santana. A Agerba ficou de estudar uma alternativa, a própria rodoviária de Feira é uma delas, que é administrada pela SINART, e ver se lá tem condições de abrigar algumas linhas como destino. Além disso, os permissionários estão buscando estacionamentos, locais no centro da cidade que possam funcionar como uma espécie de final de linha para poder deixar o passageiro e depois embarcar em retorno para sua cidade de origem.”
O deputado destacou a distância que alguns passageiros precisam percorrer para chegar até o centro da cidade.
“A reclamação é justa porque as pessoas vão para o Centro de Abastecimento ou para o Shopping Popular e tem uma boa parte que vai para a Noide Cerqueira que tem que pagar R$ 1,00 a mais para ir para o centro da cidade, então a gente tem que encontrar um ajuste, todos nós somos favoráveis à mobilidade urbana no centro da cidade, mas Feira de Santana não pode perder a receita proporcionada por esses milhares de consumidores que vão até o comércio levar renda e riqueza para todos aqueles que vivem da atividade econômica comercial. Certamente não vai dar para abrigar todo mundo na rodoviária, nós estamos aguardando o retorno da SINART para ver qual é a capacidade, mas nós temos que encontrar várias soluções, essa é uma delas.”
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