Fernando Torres chama Alberto Nery de bandido e promete assinar CPI do transporte público

 POLÍTICA

Fernando Torres chama Alberto Nery de bandido e promete assinar CPI do transporte público

Sérgio Di Salles

Na segunda sessão do ano, realizada na manhã de hoje (02), na Câmara Municipal de Feira de Santana, o presidente Fernando Torres, protagonizou uma discussão polêmica, quando usou o seu tempo na tribuna para falar do Sindicato dos Rodoviários da cidade. Torres categorizou o transporte público de Feira de Santana como “caótico” e fez duras críticas ao presidente do sindicato, o ex-vereador do PT, Alberto Nery.

“Um presidente de sindicato bandido. Vende o sindicato para as empresas de ônibus"., disse Fernando Torres, que ainda propôs a criação de uma CPI para investigar o transporte público. “A minha assinatura será a primeira. Vocês vão ficar horrorizados com a movimentação de dinheiro. Tem que quebrar o sigilo bancário daquele bandido. Por isso o transporte não anda. Não é culpa de atual ou antigo prefeito.", afirmou o presidente do legislativo.

Em resposta às críticas de Fernando Torres, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, ex-vereador petista Alberto Nery, disse que foi surpreendido pela declaração, a qual classificou como “desastrosa”.

“Quero dizer ao povo de Feira, que as pessoas conhecem quem verdadeiramente é bandido, essa acusação desse cidadão, ela não terá carapuça na minha vida e na minha história, que sempre foram de luta pela classe trabalhadora. Enquanto vereador, cumpri com o meu papel, por diversas vezes propomos que fosse feita uma CPI no Sistema de Transporte, isso porque não temos nenhum rabo preso e nada que possa desabonar a nossa conduta. Eu gostaria que ele apontasse as razões por estar nos denunciando como bandido”, disse Nery.

É uma falta de informação responsabilizar a péssima qualidade do transporte de Feira de Santana ao Sindicato dos Rodoviários. Quem é responsável pela contratação, pela prestação de serviços são as empresas, o papel do sindicato é representar os trabalhadores, defender e lutar pelos seus direitos, e isso temos feito com muito afinco. Existe uma pendência de duas empresas que deram calote nos trabalhadores e temos explicado ao trabalhador que isso não é responsabilidade nossa, que é do poder judiciário, fora disso, fica aqui o meu repúdio e nada me resta a não ser tomar as medidas judiciais cabíveis contra estas acusações que foram feitas com o meu nome.”, concluiu.

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