Feira de Santana: Garoto com deficiência mora com mãe em hospital porque casa não tem condições de moradia



Um garoto de 13 anos, que tem uma deficiência motora, mora com a mãe, no Hospital da Criança (HSC), em Feira de Santana, há 11 meses, mesmo após receber alta médica depois de passar por uma cirurgia



O garoto, que não tem os movimentos do pescoço para baixo, recebeu alta em janeiro deste ano. Márcia Rodrigues, de 39 anos, mãe de Raian Keven, explicou que a equipe de assistência social do HSC pediu para avaliar as condições da casa onde ela mora, no bairro do Calombí.
Após avaliar o local, segundo a mãe de Raian, os assistentes sociais contataram que o imóvel não tinha condições de receber o garoto de volta, porque ele precisava de um ambiente arejado e espaçoso para o aparelho de ventilação.
“Ele [Raian] não pode ir para casa, porque ele precisa de uma aparelho de ventilação para ajudar a respirar. A casa precisa ser ventilada, no hospital eu consegui o aparelho, mas o ambiente não está apropriado para receber ele”, explicou a mãe do garoto.



“Ele recebeu alta, mas nossa casa não tem condições de moradia”, completou.
Raian Keven passou por uma gastrectomia, no dia 16 de agosto do ano passado, porque tinha dificuldades de respirar.

“Meu filho não fala, não anda, mas é uma criança ativa, ele entende tudo o que eu falo e eu consigo entender o que ele quer e não quer. Se ele quer assistir a novela eu consigo entender e quando ele não quer beber o suco eu também sei”, disse Márcia Rodrigues.
Além dos problemas de estrutura, segundo Márcia Rodrigues, a casa dela foi condenado pela Defesa Civil de Feira de Santana, porque tem o chão abaixo do nível da rua, que fica alagado quando chove mais forte no local.


“Eu pedi para a prefeitura e alguns funcionários do hospital foram na minha casa e perceberam que não tinha como Raian voltar para casa. Eles deixaram a gente ficar aqui [no hospital] até resolver a situação”, contou Márcia Rodrigues.
O secretário de desenvolvimento social de Feira de Santana, Pablo Roberto, que afirmou que a prefeitura está ciente do caso e negocia um aluguel social para a família.





“O aluguel social é R$ 350 e a mãe do garoto alegou que não encontra uma casa que tenha a estrutura para o menino com esse preço. Estamos avaliando a situação médica dele [Raian] para tentar aumentar o valor do benefício”, disse o secretário..




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