Acusada de mandar matar o ex-marido e advogado está em cela separada no Complexo de Delegacias


A acusada de ser a mandante do assassinado do ex-marido e advogado, Júlio Zacarias Ferraz, 43 anos, passou mal na carceragem do Complexo de Delegacias de Feira de Santana, no bairro Sobradinho. Gláucia Mara Ottan Machado Ferraz aguarda uma vaga no sistema prisional e por conta disso continua custodiada na delegacia, em uma cela separada. Segundo a delegada Ludimila Vilas Boas, o fato aconteceu na tarde de segunda-feira (18).

“Basicamente, em razão da elevação da temperatura no dia de ontem que foi muito quente, ela teve um mal estar e acionamos o Samu. Nós não temos aqui na delegacia profissionais especializados na área de saúde e, como é de praxe para presos, qualquer situação, qualquer intercorrência de saúde, nós o encaminhamos para uma análise de um médico ou de uma enfermeira. Ela foi encaminhada para o Hospital Geral Clériston Andrade, ficou em observação, e acredito que ela tenha tomado soro e logo em seguida foi encaminhada para cá novamente, mas não foi nada de grave”, disse a delegada ao Acorda Cidade.

Sobre o motivo pelo qual a acusada ainda não foi para um presídio, a delegada informou que está aguardando uma autorização.
“O coordenador regional de polícia, Roberto Leal, está empreendendo esforços no sentido de disponibilizar um vaga no sistema prisional para que Gláucia possa ser encaminhada. Ele está em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e nós só estamos aguardando nos próximos dias, o aval da Seap para que ela possa ir para uma unidade prisional da cidade de Lauro de Freitas, de Salvador ou até mesmo Feira de Santana”, explicou.
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Segundo a delegada Gláucia está isolada, não tem contato com nenhum outro preso do Complexo Policial.
Ela foi presa, na manhã da última quinta-feira (14), acusada de mandar o ex-marido por motivos relacionados ao divórcio. Também foi presa a empregada da acusada, Maria Luiza Borges do Carmo, 27, que relatou à polícia todos os detalhes de como o crime foi praticado. Esta é acusada de manter contato com os matadores, que dividiram a quantia de quatro mil reais para assassinar o advogado. (Saiba mais aqui)
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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