O delegado João Uzzum, titular da 1ª Delegacia Territorial de Feira de Santana, detalhou, na tarde desta terça-feira (21), as primeiras informações sobre a fuga de três detentos do Conjunto Penal da cidade. Ele acompanhou a perícia técnica no local, ao lado de equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e do Coordenador Regional da Polícia Civil.
Segundo o delegado, a evasão ocorreu a partir da cela 29, no Pavilhão 10, e há indícios de que os fugitivos utilizaram uma corda improvisada, conhecida como “teresa”, para escalar a estrutura da unidade.
“Verificou-se que três presos de uma cela do Pavilhão 10 conseguiram escapar. Estamos apurando se isso ocorreu em razão de uma falha técnica no fechamento da cela ou por falta de acompanhamento. A perícia está em andamento e deve esclarecer essa questão”, explicou.
De acordo com o delegado, os detentos teriam utilizado uma segunda corda para ultrapassar o muro externo do presídio, em uma área próxima a uma guarita.
“Eles fizeram uma corda artesanal, se apoiaram nas grades e na parede, e conseguiram pular para o pavilhão ao lado. Depois, usaram outra ‘teresa’ para alcançar o muro do complexo, próximo a uma guarita que, possivelmente, não estava ocupada naquele momento”, afirmou.
O delegado confirmou ainda que dois dos três fugitivos são homicidas.
“Dois deles respondem por homicídio, Lucas Conceição dos Santos e Daniel Costa Lima. Já o terceiro, Paulo Ricardo Santos da Silva, é natural de Retirolândia e cumpria pena por roubo qualificado”, informou.
Da esquerda para direita: Daniel Costa Lima, Lucas Conceição dos Santos e Paulo Ricardo Santos da Silva
As imagens e informações dos foragidos já foram encaminhadas a todas as unidades da Polícia Civil e da Polícia Militar da região.
“As diligências já estão em andamento. As fotos foram distribuídas entre várias unidades e o objetivo é recapturar esses indivíduos nas próximas horas”, disse o delegado.
João Uzzum destacou a importância da colaboração da sociedade e pediu que qualquer informação seja repassada de forma sigilosa.
“A população pode ajudar ligando para o Disque Denúncia, no número 181. As informações chegam diretamente à nossa central e o anonimato é garantido. Inclusive, se algum familiar estiver ouvindo, o melhor a fazer é orientar esses indivíduos a se entregarem, porque a fuga só agrava a situação penal deles”, alertou o delegado.
Ele reforçou que o sistema de segurança está mobilizado e que as prisões são apenas questão de tempo.
“Hoje temos um sistema de reconhecimento facial e um trabalho de inteligência muito ativo. Esses indivíduos vão ser presos. O melhor que podem fazer neste momento é se entregar”, concluiu.
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