
O secretário de Educação e vice-prefeito de Feira de Santana, Pablo Roberto, participou ao lado do prefeito José Ronaldo do Seminário Nacional de Alfabetização, realizado em Fortaleza, e destacou que o encontro trouxe referências importantes para aprimorar as políticas educacionais do município.
O evento, promovido pela Associação Bem Comum, Fundação Lemann e Instituto Natura, reuniu representantes de 18 capitais e diversas cidades brasileiras, além de mais de 12 mil participantes on-line e cerca de 500 presenciais. Segundo Pablo Roberto, o foco principal foi a alfabetização na idade certa.
“O grande objetivo desse evento foi tratar a questão da alfabetização e, de forma muito especial, alfabetização na idade certa. Tivemos a oportunidade de conhecer o que outras cidades estão fazendo para mudar essa realidade, e Feira também apresentou seus dados e buscou alternativas”, afirmou o secretário.

Ele adiantou que, na próxima semana, será lançada uma campanha em Feira de Santana com o objetivo de mobilizar não apenas a rede municipal, mas também toda a sociedade civil organizada.
“É um chamamento para todos que querem ver a educação mudar a cada dia. Precisamos estar juntos nesse momento”, completou.
O secretário reconheceu que o município enfrenta desafios para garantir a alfabetização de todas as crianças até 2030, meta estabelecida junto ao Ministério da Educação. Este ano, as avaliações serão determinantes para medir o avanço e definir recursos futuros.
“Teremos a avaliação do Saeb e outra, em outubro, que vai mostrar como estamos no Ideb. Por isso, inauguramos uma metodologia de avaliar o aluno várias vezes ao ano, intervindo rapidamente quando há dificuldades”, explicou.
Feira de Santana conta há dois anos com assessoria da Associação Bem Comum, instituição que nasceu a partir dos resultados positivos obtidos em Sobral (CE).
“Todos os meses, eles estão aqui monitorando, levantando números e participando da formação de professores e gestores. É uma assessoria importante, que já tem dado bons resultados”, disse Pablo.
O secretário também destacou que a saúde emocional de estudantes e educadores tem sido pauta recorrente, especialmente diante dos impactos do uso excessivo de tecnologia.
“Hoje temos uma infância e juventude altamente comprometida pelas tecnologias. Quando a família perde o controle, e há uma proibição legal do celular, isso gera impacto. Estamos estruturando uma equipe multidisciplinar, com psicólogos e assistentes sociais, para acompanhar não só alunos, mas também professores e gestores”, afirmou.
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