
Uma das promessas da atual gestão municipal, o programa “Remédio em Casa” começará a ser implantado em Feira de Santana para garantir a entrega domiciliar de medicamentos a pacientes acamados e com dificuldades de locomoção. O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos.
“Este é um compromisso do prefeito José Ronaldo e estamos trabalhando para cumpri-lo integralmente dentro do plano de governo dos quatro anos”, afirmou.
Rodrigo Matos explicou que o programa será implantado de forma gradual, respeitando as limitações orçamentárias e a necessidade de planejamento.
“Trabalhamos com recursos escassos, então precisamos organizar as etapas para que o programa seja sustentável. Não é algo que possa ser implementado de uma hora para outra, mas o compromisso é que será cumprido durante o mandato”, destacou.
O secretário também ressaltou a importância do planejamento para garantir a qualidade do serviço e evitar falhas.
“Queremos oferecer um serviço eficiente, que atenda bem os pacientes, com entrega garantida e acompanhamento adequado”, disse.
Rodrigo Matos destacou os desafios enfrentados pela saúde pública municipal, especialmente em relação ao financiamento, que é muito dependente dos recursos próprios da Prefeitura.
“Feira de Santana investe mais que o dobro do que determina a Constituição em saúde, mas ainda assim temos limitações que exigem planejamento e priorização”, explicou.
Ele também citou a concentração dos recursos federais e a dificuldade dos municípios em garantir verbas suficientes para todas as demandas.
“Estamos atentos a essas questões e buscando alternativas para melhorar o financiamento, o que inclui diálogo com o Governo Federal e reformas tributárias”, concluiu.
O secretário não estabeleceu uma data exata para o início do “Remédio em Casa”, mas reforçou que o compromisso está firme e que o programa deve ganhar corpo já nos próximos meses.
“Temos um planejamento para avançar nisso e esperamos anunciar em breve os primeiros passos para oferecer esse serviço tão importante para a população”, afirmou.
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