O distrito de Maria Quitéria, em Feira de Santana, será palco de uma grande celebração da cultura nordestina neste sábado, dia 14, a partir das 15h, com a realização do II Festival de Forró, que acontece na praça de São José. O evento, que conta com apoio do deputado federal Zé Neto, promete uma programação repleta de atrações locais, com ênfase no forró pé de serra e na valorização dos artistas da cidade.
“A grande particularidade do festival é justamente resgatar a nossa cultura, a nossa identidade, levando ao palco artistas ligados ao movimento do forró e, principalmente, da nossa própria cidade”, afirmou um dos organizadores, Carlos Matteus Almeida, coordenador municipal do Fórum Nacional do Forró Raiz.
“Mestres da cultura que muitas vezes não conseguem espaço nos grandes eventos estarão conosco, celebrando esse ritmo que é o coração do São João.”
A programação está recheada de atrações que misturam tradição e talento local. Entre os destaques estão: Xamego da Thai, a Quadrilha Junina Princesa do Sertão, Os Pé Quentes do Forró com Luizinho dos 8 Baixos, e a Quadrilha Junina do Luiz, que este ano homenageia os 50 anos da banda Os Bambas do Nordeste.
“É uma quadrilha que conta e canta a história dessa banda tão marcante para nossa cidade e para o forró”, explicou.
Outras atrações confirmadas são Trio Maracás e Banda, Banda Balão Beijo, e o próprio grupo Os Bambas do Nordeste. A noite promete ainda momentos emocionantes com a participação especial de Joquinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário, entre outros.
“O festival é uma verdadeira celebração das nossas raízes. Vai ter quadrilha, sanfona de oito baixos, mulheres forrozeiras e mestres da cultura. Tudo isso pra gente reforçar que o forró é, sim, o carro-chefe do São João, e merece protagonismo nas nossas praças”, ressaltou Carlos Matteus.
O festival conta com o apoio de emenda parlamentar do deputado federal Zé Neto, autor da lei que reconhece o forró como manifestação cultural do Brasil. O parlamentar destacou a importância de fortalecer a cultura local por meio de eventos como esse.
“Esse festival nasceu de uma ideia simples, mas potente: comemorar a aprovação da lei que reconhece o forró como patrimônio cultural do nosso país. No ano passado foi um sucesso e agora já faz parte do calendário oficial de Feira de Santana, graças ao apoio da Câmara Municipal. É um evento feito com a comunidade, para a comunidade”, disse Zé Neto.
Ele também reforçou a dimensão econômica e social do evento. “Além de promover cultura, essas festas geram renda. O povo vende milho, licor, bolo, amendoim, movimenta a economia local. Isso é economia criativa funcionando na prática e mais: fortalece a autoestima do nosso povo e mantém viva a memória de quem somos.”
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