Na tarde desta quinta-feira (14), a comoção tomou conta do cemitério Piedade, em Feira de Santana, durante o cortejo e sepultamento do Cabo da Policial Militar Marcos Alan Magalhães Vicente. Familiares e amigos se reuniram para se despedir do PM, vítima de uma tentativa de assalto ocorrida na terça-feira (12), no bairro Feira X.
Centenas de pessoas estiveram presentes para prestar solidariedade á família e aos colegas de Alan. Durante o sepultamento, o clima de comoção e pesar era evidente, ressaltando a perda irreparável para a comunidade e para a instituição policial.
Em uma operação conduzida pela Polícia Civil, um dos suspeitos envolvidos no crime foi morto após confronto, que ocorreu no município de Santo Estêvão.
A busca pelo segundo autor, já identificado e qualificado, mobiliza os esforços das forças de segurança, visando trazer justiça para a comunidade, como disse o coordenador de Polícia Civil de Feira de Santana, Yves Correia.
“Agora, o foco se volta para a captura do outro suspeito foragido, cuja identificação já foi confirmada por testemunhas. A colaboração da população é essencial nesse momento, e a Secretaria de Segurança Pública reforça o canal de denúncias anônimas através do número 181, garantindo o sigilo e a segurança dos informantes. É crucial que qualquer informação relevante para a resolução desse crime hediondo seja repassada às autoridades competentes”.
Comandante do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), Coronel Lopes, enfatizou a importância da integração entre as forças policiais, a comunidade e a imprensa, ressaltando que a resposta das ações para prender os criminosos que mataram o Cabo da PM não é apenas para a polícia, mas para toda a sociedade que busca justiça.
O vereador Galeguinho SPA, que era amigo de Alan, falou sobre o relacionamento entre dois.
“Era uma amizade de muitos anos. Ele foi um ser humano incrível, prova disso foi a quantidade de pessoas que compareceram ao velório e sepultamento, todos sentidos com a partida dele e com a forma que a vida dele foi ceifada. A gente pede justiça. Um cidadão de bem, pai de família, que honra seus compromissos perder a vida dessa forma”.
O Policial Militar Paulo dos Anjos, elogiou a forma em que o colega atuava na Companhia.
“Era um cara que sempre se esforçava para combater a criminalidade, vítima da bandidagem e de uma inversão de valores que a gente vive. O cidadão está preso em casa, enquanto os marginais estão nas ruas. É um quadro caótico que precisamos mudar e entender enquanto sociedade”, criticou.
Com fotos e informações de Ednalva Valença e Isabel Bomfim
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