O bambuzal, tradicional portal de entrada para o aeroporto de Salvador, vai passar por uma recuperação. O corredor de bambus começou a ser plantado na década de 1920 e é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como área de proteção cultural e paisagística da cidade.
Com o objetivo de preservar a área, estão previstas intervenções de manejo físico e ambiental, como roçagem com retirada de palhas e folhas; retirada de vegetais velhos e de hastes altas demais; além de limpeza da vala de contenção que passa no meio do bambuzal, e marcação dos brotos para que o desenvolvimento possa ser acompanhado ao longo dos anos.
O projeto prevê ainda a manutenção das raízes e a adubação feita com nitrogênio, fósforo e potássio, além de esterco curtido para melhorar a qualidade do substrato onde estão fincadas as hastes. Todas estas intervenções deverão durar seis meses e estão avaliadas em torno de R$ 900 mil. A ação é realizada pela Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman).
As mais de 50 mil hastes de bambu fazem parte de 61 mil m² de área e estão espalhadas pelos 1,5 km de extensão, localizados no corredor que leva até o aeroporto, na Avenida Tenente Frederico Gustavo dos Santos. No local, há várias espécies da planta.
A equipe que atua na poda do bambuzal é composta por engenheiros agrônomos e ambientais, além de biólogos.
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