Rafael Marques
Após não terem suas reinvidicações atendidas pela Prefeitura de Feira de Santana, os professores da rede municipal decretaram greve por tempo indeterminado, na manhã desta quinta-feira (31).
Entre os pedidos, os docentes cobram, principalmente, o reajuste salarial de 33%, autorizado pelo Governo Federal neste ano, pagamento de 60% dos precatórios do Fundef, licença prêmio, alteração de carga horária, entre outros.
Membros da APLB Sindicato, ocuparam o Paço Municipal com cartazes e palavras de ordem contra o prefeito Colbert Martins.
Foto: André Silva
O gestor da cidade informou que vai pedir a ilegalidade da greve e responsabilizar judicialmente as pessoas que entraram no prédio do governo sem autorização.
"O presidente da Câmara de Vereadores, o vice-presidente, um vereador ligado ao Psol e os professores, invadiram a prefeitura de Feira. Estamos reagindo duramente contra essa invasão da prefeitura, por vereadores, que se comportam de maneira não responsável. Vamos agir na justiça, porque atitudes desse tipo não devem ser respeitadas, e dão péssimo exemplo, os professore,s aos seus alunos. Estaremos responsabilizando a todos, judicialmente, por ser crime de responsabilidade. Nós agiremos da forma mais correta, cumprindo a questão dos pisos. Mas atitudes irresponsáveis e políticas ligadas ao sindicato, vão ter suas consequências. Vamos pedir a ilegalidade da greve", declarou Colbert.
Ao De Olho na Cidade, o presidente da Câmara, Fernando Torres, informou que foi agredido por um servidor da prefeitura.
"Uma greve justa dos professores. Eles foram recebidos com empurrões, chutes e murros. Levei um murro do secretário Fanael, professores passaram mal, foram levados pelo SAMU. Foi um pandemônio. Eu vou processar Fanael", disse.
A nossa reportagem entrou em contato com a presidente do Sindicato, professora Marlede Oliveira, bem como a secretária de Educação, Anaci Paim, mas ainda não tivems retorno.
*Com informações do repórter André Silva
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