Gabriel Dallas
A Câmara de Feira de Santana aprovou em 20 de novembro de 1984, o título de cidadã feirense para Maria Rita de Souza Brito, a Irmã Dulce. A honraria foi concedida à freira baiana 11 meses depois, em 25 de outubro de 1985, com a presença dos vereadores José Ronaldo de Carvalho, Paulo Aquino Azevedo, José Francisco do Amaral e Celso Ribeiro Daltro. Além dos parlamentares da casa, a Câmara também contou com a ilustre presença de Irmã Rosa.
O projeto de autoria do edil José Flantiltes Ribeiro de Oliveira teve apreciação de José Ronaldo, Celso Ribeiro e Alberico Novaes Ferreira. Ronaldo presidiu a comissão que aprovou o título.
"Irmã Dulce foi uma pessoa de um amor extraordinário com um trabalho social fantástico. O Brasil vivencia um grande momento. As suas obras sociais extrapolam os muros de Salvador", disse o ex-prefeito.
Irmã Rosa teve a missão de estar com o "anjo bom da Bahia" desde a sua hospedagem no Padre Ovídeo até o momento da sessão na Casa legislativa feirense. "Foi uma grande emoção poder acompanhar Irmã Dulce desde a hospedagem até a Câmara. Foi um momento bastante significativo e alegre", lembra a diretora do dispensário Santana.
Irmã Dulce é a primeira brasileira a ser canonizada pelo Vaticano. Mas apesar da popularidade em todo o Brasil, foi um italiano o responsável por provar para a Igreja Católica o que o povo já afirmava, a sua santidade. O De Olho Na Cidade conversou com Paolo Vilotta, postulador da causa da baiana de Salvador. Ele explicou detalhes do processo sobre a canonização.
"No início, antes da celebração, deverá ter um espaço de meia hora para artistas convidados cantarem à Irmã Dulce. Depois, será a hora da missa em que os postuladores ficam na frente dos cardeais e do Papa para falar sobre os santos. Após este momento, o Papa oficializará a santidade dos aspirantes. Será uma missa simples. Toda a solenidade deve durar duas horas", contou.
Informações do repórter Danillo Freitas
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