Gabriel Dallas
A cena de uma criança de 10 anos de idade orfão que chegou em um orfanato de Salvador não sai da cabeça de Raimundo Araújo [foto: ao lado esquerdo] - personagem dessa história. Orfão de pai e mãe, ele se sentiu sozinho até ser "resgato" por Irmã Dulce. Na infância, foi acolhido pela santa baiana, a qual credibiliza pela guinada de sua vida. Araújo não a reconhece não como irmã, mas como mãe. Ela possibilitou com que o garoto fosse parte da família no orfanato Santo Antônio, onde recepcionava menores sem referência familiar. Assim, Raimundo ganhou um novo e de uma vez só centenas de irmãos, todos filhos da mesma mãe, a Mãe dos Pobres. "Irmã Dulce foi uma dádiva em minha vida que me resgatou socialmente. Uma mãe", declarou.
"Sempre desconfiei que ela era uma santa", disse José Ferreira [foto: ao lado direito], empresário e irmão de criação de Raimundo Araújo, também acolhido pela freira baiana. Hoje, os dois que fazem parte da família de Irmã Dulce ganham um sentido especial na canonização da santa.
No Vaticano, os irmãos de criação aproveitaram para novamente declarar seu amor e gratidão ao Anjo que os criou com tanto amor.
Muitos baianos viajaram até o Vaticano para acompanhar a cerimônia de canonização de Irmã de Dulce, realizada na manhã de no domingo (13). A "romaria" foi tanta, que foi difícil não encontrar um baiano na Praça São Pedro.
Informações do correspondente internacional Jorge Biancchi
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