Em uma sessão bastante agitada, a suplementação de 7,5% do orçamento, foi aprovada na noite desta quinta-feira, 08 de agosto de 2019.
Com a presença de funcionários públicos e estudantes universitários, a sessão foi suspensa algumas vezes, mas o clima de ordem foi mantido até o final, sendo realizado todos os trabalhos de forma ordeira.
O clima estava tenso devido as acusações vindas por parte do Executivo, culpando os vereadores pela falta de pagamento de funcionários e a suspensão do transporte universitários. Os vereadores trataram de esclarecer que nenhum vereador agiu de maneira que prejudicasse a população, desfazendo as noticias falsas que tem circulado nas redes sociais.
O vereador Moisés relatou que a prefeita não se prestou ao diálogo e tem apenas o projeto de denegrir a Câmara. Já a vereadora Flávia desmentiu boatos contra ela, informando que os vereadores não prejudicaram ninguém.
A suplementação orçamentária a nível de município nada mais é do que um pedido de autorização que os(as) Prefeitos(as) fazem à Câmara Municipal para gastar recursos resultantes de anulação ou de superavit. No ano anterior o orçamento do município é votado pelo Poder Legislativo, estabelecendo um valor estimado para as despesas e receitas do município. Ocorre que no decorrer do exercício orçamentário pode surgir necessidade de remanejamento de verbas de uma para outra rubrica, ou um aumento da receita efetiva. Assim para gastar os recursos que foram arrecadados a mais do que o previsto, os(as) Prefeitos(as) pedem à Câmara autorização. Ou seja, o Poder Executivo tem a grana, mas só pode gastar se estiver prevista no orçamento.
Fonte: Bereu News
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