Líder da Rede e candidata ao Palácio do Planalto pelo partido, Marina Silva foi a entrevistada desta quinta-feira (30) na sabatina do Jornal Nacional, comandado pelos jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos.
Questionada sobre a falta de posicionamento a respeito de questões polêmicas, com citação à Reforma da Presidência, a presidenciável rebateu: “Se existe uma pessoa que assume posições, essa pessoa sou eu. Defendo a Reforma da Previdência e tenho diretrizes dessa reforma. É um problema muito complexo. Vou dialogar com empresários, trabalhadores e especialistas. A gente sabe que o resultado é tão importante quanto o progresso”, afirmou.
E ainda cutucou seu opositor, o candidato pelo PSDB, Geraldo Alckmin. “Incoerência é fazer aliança para ter mais tempo de televisão”, disse.
Apoio ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e à candidatura à Presidência de Aécio Neves nas eleições de 2014 também foram temas abordados. “Impeachment não é golpe, tem legalidade, mas não alcançou finalidade. Dilma e Temer são farinha do mesmo saco. Defendíamos o impeachment do governo”, analisou.
“Se eu soubesse das informações trazidas pela Lava Jato, não teria declarado apoio ao Aécio. Tenho certeza que muitos dos que votaram, se soubessem das informações da Lava Jato, não teriam votado nele”, justificou.
A líder da Rede, que defende a política ambiental, declarou ainda que vai dialogar com a bancada ruralistas, caso eleita. E defendeu o fim da polarização na política. “Vou ser um governo de transição. Durante quatro anos vou governar esse país para que possa se um país que volte a crescer”, acrescentou Marina Silva.
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